sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Nossas Cenas!

•Silvio Santos (Jana)
•H1N1 no ponto de ônibus
•Escravos da Técnologia
•Itália/ Bomba
•Fábrica de Chocolates
•Carroça Empacada
•Tribos: Guaraná/ Tribofú/ Embananados
•História em 3 imagens
•Máquina dos Desejos
•Ônibus (bêbado que não cai)
•Cruzeiro da Emoção
•Exame Psicotécnico
•Como é grande o meu amor por você
•Gripe Suína
•A PORTA
•Pirulito Roubado
•Avião (Piloto Medroso)
•O Fim do Medo
•Palhaços (SARAU)
•Torre Eifel
•Reveillon no Iraque
•O Rato
•Atirei o pau no gato
•Rotina
•A Criação do Mundo
•Romance Gay
•Foda-se
•A Vaca foi pro Brejo
•O Pato e o Jacaré
•O Pôster do Michael Jackson
•O Filho Assassinado (SARAU)














•Os Hip Hopeiros x Demônios da Garoa
•Quadrilha
•Piripipi
•Árvore
•Praia (dançarinos)
•Abelha/ Jardim
•Guerra
•Testando Medicamento
•O Mar Surreal
•Televisão
•Novela Mexicana
•Conflito entre vizinhos
•A Cura
•Bomba de Macarrão
•Teste de Cobaia
•Bebês e Gatos

Diário de Bordo por Bruna Landim

A prática teatral
[ O corpo, o ator, movimento, ação e etc...]


Como alguém pode duvidar de seus sentidos? Eles não apresentam uma realidade modificada, mas a realidade como ela é.

A palavra “teatro” vem de origem grega que significa “ver”. Estranhamente, quando escutamos o verbo “ver”, sem querer, nós o associamos com uma representação concreta de nossos sentidos, os olhos. Ora, essa conclusão é equivocada. Pois, podemos ver com os braços, ouvidos, boca, nariz, pernas, em suma, todo o nosso corpo com uma clareza muito distinta. Ao contrário, de olhar com os olhos sem se aperceber das coisas.

O corpo não só fornece signos da realidade, mas nos apresenta uma imagem física das coisas. Ele é a morada de uma unidade espiritual misteriosa. E, portanto, nenhum movimento do corpo não explicável exatamente é. Se racionalizares tudo que sentir, não haverás nenhuma vivência, apenas teses das coisas. Afinal, a linguagem corporal não traduz as racionalizações, porque essa é constituída por sentimentos.

Somos um templo sagrado do espírito. Logo, todo e qualquer movimento será encoberto de sentidos e significados mesmo que não tenha nenhuma intenção. O movimento é livre, e percorre caminhos inimagináveis. Essa liberdade permite o côgito maior: “eu sinto”. No entanto, ambos os côgitos, - “eu penso” e “eu sinto” - não se contrapõem ao outro, apenas se completam.

Assim, não devemos somente sentir, mas pensar sobre os sentimentos. Não devemos pensar, mas sentir os pensamentos. Portanto, não só deve praticar teatro, mas pensar sobre a prática teatral.

Qual a diferença entre teatro e dança? A diferença está na forma que estudamos o movimento. A dança estuda o desenho dos movimentos, que já são ocultos de significados. E o teatro estuda as intenções que um movimento simples consegue lhe oferecer. Essas possibilidades de intenções com movimentos são chamadas como ações. O movimento e a ação têm uma diferença gritante: a forma de estudo. Porém, a maior semelhança de ambos, a qual, é facilmente notável: que eles são estudados para atingir a naturalidade do corpo. Ou seja, todo movimento que não é meu, distante da minha realidade, no momento que eu estiver o executando, deve passar a sensação de simplicidade como se ele fosse meu. Por isso, essa necessidade de repetição e aprimoramento de um material inorgânico. Há um trabalho longo de se apropriar do material e torná-lo orgânico ao meu corpo e espírito. Esse desenvolvimento do material tem a finalidade de atingir indivíduos espectadores que sentem a necessidade de salvação.

Como diria Fernando Peixoto: “ o teatro é efêmero” e, portanto, por possuíres uma natureza tão passageira das coisas. Ele tem quase uma obsessão pelo gosto da eternidade. Não existem obras estáticas diante do palco. Não é um plano imaginário, cuja realidade lhe é imprecisa. O palco não permite confusão de egos, mas, somente, o trabalho carnal de atores em sintonia cênica. Não há tempo, para racionalizações, quando se está em cena, pois a eternidade termina no décimo de segundos.

No final das contas, o ator corre o risco de exposição à toa, afinal, sabe-se ele que morrerá ali com um sopro impossível. O ser que representa nunca será imortalizado; a prática teatral não o permite, - pelo menos, não com o tipo de eternidade que imaginamos. A eternidade de um ator é uma outra. O ator é corpo, e quando o seu corpo acaba, morre-se com ele a sua arte. É por isso que não há atores imortais. O teatro é prática crua, a qual, o coletivo sempre terá a voz e o diálogo ator-platéia [mesmo que seja delicado] será sempre correspondido por choques.

Bruna Landim

Voltando!

Confissão!

A tempos estou sem atualizar esse blog. Não por vontade própria, mas agora o farei voltar ao que era!
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Saímos do Alfredo Mesquita, devido a reforma, mas agora a antes turma e hoje grupo da tarde Alfredo Mesquita está mais unida do que nunca, no Parque da Juventude.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

sexta-feira, 24 de julho de 2009

A.O. Visita: Paaatty!

A.O. Visita: Patricia Resende

Registro 9º aula - Djessycka

A vida tem sentido, digo ou não digo?!
Faço ou não faço?! Fazer e dizer devia
A culpa é dos monstrinhos, o egoismo e a covardia
Rotina é não reparar nas tarefas realizadas
Na abelha do jardim ou da praça
De seg. a sex. fim de semana, não importa
Ah, quase eu ia me esquecendo da porta
Para começar,
Descubra em seu corpo todas as articulações
Busque novas formas de se movimentar
Rotina, roboticamente, não nesse lugar.
Luzes se acendem e começam a brilhar,
Engraçado, elas saem de minhas mãos, olhos e até pés
Não sei por que mais lembro-me do marujo
Observando a noite, as luzes da cidade de seu convés
Novamente no diário de bordo será citado o mar
Talvez por ficarmos boquiabertos pela sua imensidão
Ele tem com o teatro, essa relação
É tão espetacular que foge de nossa compreensão
Para terminar, na aula passada
3 ações deviam ser realizadas
E com um texto serem decoradas
Para que de forma extraordinária fosse improvisadas
Tudo foi espetacular
E terminamos com a palavra porta a gritar.

Djessycka

Caixinha dos Sonhos *.*

Registro 8º aula - Daniel

Se fosse fácil correr atrás de um sonho
Não teria graça tentar
Cada um tem seu sonho.
É impossível obrigar alguém a mudar de sonho,
Quando localizamos nosso sonho,
Queremos chegar até ele.
Temos que correr atrás dele e
Mantê-lo por perto, mesmo com as
Mãos atadas e impossibilitadas
E devemos sempre lembrar que
Mesmo que tenhamos conseguido
Agarrar o sonho, ele sempre
Pode escorregar.
E lá vamos nós correr atrás dele...

Daniel S. Elias

Registro 7º aula - Thainá

No dia 01/07 conhecemos uma nova pessoa chamada Mariana, a qual substituiu a aula da nossa artista orientadoraP - Ana Flávia, que por motivos pessoais não pôde comparecer, mas eu, de coração, tentarei descrever e passar um pouco desta aula.
"Alegre, extrovertida e biruta" - Sim essas são umas características que podemos encaixar no perfil de Mariana!
E creio que não só eu , como muitos daqui, absorveram coisas incríveis...
Dar oito, quatro, dois, um e alguns pulinhos; passou por essa aula, bater palmas, mãos nos joelhos e ainda dizer seu nome e o do colega em ritimosem errar, para não ter de sentar...também ; fazer coreografias e ter que agradar seu público ao som de Michael Jackson; foi demais.
Você convencer seu parceiro de que aquele tal objeto é o que você quer e o que você está pensando; ter o dom de congelar e ao mesmo tempo descongelar pessoas; andar pelos espaços;ai,ai, foram tantas atividades naquela tarde de quarta, que eu até fiquei cansada...
É pessoal, aprendemos a cantar uma bela música que nos pede até para peneirar fubá...rs!
E sabe qual é o melhor de tudo isso?
Tem uma coisa que aprendemos, que ficará na memória para sempre como dizia Mariana:
"O TEATRO MACHUCA"
E é isso aí meus caros, estejam cientes que ao virarem atores correrão sérios riscos de acidentes okay?
Muito obrigada Mariana, pela sua entusiasmada aula!!!
E lembrem-se - na vida siga sempre o FOCO!
Ah! Um recadinho - dêem as mãos uns para os outros, e estejam preparados para o caracol da vida!

E aqui está mais um "Diário de Bordo" "Onde tudo pode acontecer..."


Agradecida:

Thainá Colucci Alves

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Registro 6º aula - Marcia

Quem somos:
Aqui aprendemos que temos que respeitar uns aos outros com suas diferenças.
Mas será que é isso mesmo?
Será que não estamos fugindo para vivermos uma mera fantasia e vivermos uma vida dupla.
Talvez...talvez fugimos do tal exame psicotécnico, da timidez ou até mesmo de nós mesmos.
Mas aonde queremos chegar?
E o que somos em sua vida? E depois que passo do portão para fora, será que sou mais para você olhar e pegar os trejeitos para virar personagem?
Espero que não, espero que olhe para o outro como olha para si mesmo, com amor. E dizendo o que não quero para mim não quero para ele.
Sem preconceito algum, sem dizer até, ou não conversar, ou conhece-lo melhor.Achava que ele era legal mas sim ao conhece-lo melhor vi que ele é melhor ainda.
Mesmo que pra você continue sendo estranho na minha vida, mas nada do que ele faça vai fazer passar em branco na minha vida, mas vai somar um pouco mais para tentar viver a vida melhor.
Porqye teemos uma vida real aonde o jeito de ser enfim de cada um é a sua forma de ser feliz.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Teatro Vocacional - Alfredo Mesquita

Registro 5º aula - Malu

L'Arca di Noé


Un volo di gabbiani telecomandati
e una spiaggia di conchiglie morte
nella notte una stella d'acciaio
confonde il marinaio

Strisce bianche nel cielo azzurro
per incantare e far sognare i bambini
la luna è piena di bandieri senza vento
che fatica essere uomini

Partirà
la nave partirà
dove arriverà
questo non si sa
sarà come l'Arca di Noè
il cane il gatto io e te


Un toro è disteso sulla sabbia
e il suo cuore perde kerosene
e ogni curva un cavallo di latta
distrugge il cavaliere

Terra e mare polvere bianca
una cità si è perduta nel deserto
la casa è vuota non aspetta più nessuno
che fatica essere uomini


Partirà
la nave partirà
dove arriverà
questo non si sa
sarà come l'Arca di Noè
il cane il gatto io e te


Partirà
la nave partirà
dove arriverà
questo non si sa
sarà come l'Arca di Noè
il cane il gatto io e te


Partirà
la nave partirà
dove arriverà
questo non si sa
sarà come l'Arca di Noè
il cane il gatto io e te


Partirà
la nave partirà
dove arriverà
questo non si sa
sarà come l'Arca di Noè
il cane il gatto io e te


Sergio Endrigo


Registro 5º aula - André Paiva

Sem rumo, vão meus pés por sendas que desconheço
Meus olhos, com o mesmodesejo, refletem o brilho do orvalho nos seixos
Por cada vale, cada viés; atentos ao mínimo instante
...Meus olhos seguem meus pés, vislumbres de um mundo sem dono
De vozes vibrantes, que cantam, ressonam...Para a mente despertar
Certos de que nada é certo, alheios a frieza do "pensar".
Sem rédeas, sem muros, olhares voam juntos, sob o mesmo velho sol.
Sol que curva-se a lua, ja que a terra não é só sua para iluminar
E a lua tem em mente, que seus brilhos são diferentes
Que o sol, que agora é poente de manhã retornará
Ao céu ao qual ambos pertencem.Onde os sonhos se revezam
Mas não correm, nem se apressam.Como notas de uma canção
À seu tempo, em sua vez...Onde a alma se adapta as necessidades
mais profundas, sem perder a lucidez.

André Henrique Paiva

Registro 4º aula - Isabella

Papo filosófico aquele, parecia ouvir tipica música italianaem plena tarde, teatro a dentro, pergaminhos e escrituras de uma outra tarde, que não vem ao caso.
Relaxamento constante, aquela massagem espiritual aproxima a matéria e o contexto de cada ser.
Até brincadeira de criança entrou na roda, e a inflação era constante, sabe aquela tal lei da oferta e da procura? Pois bem, tinha muita gente pra pouca pedrae pouco sapato pra muita mão, mão? É, jogamos o cachnagá mais atrapalhado que existe, mas os risos tornaram colorido aquele chão preto.
E é assim a cada encontro, colocamos nossas marcas e deixamos o nosso mundo mais próximo da gente.Cada contexto com seu "eu-lirico", cada matéria com seu gingado, cada um no seu tempo e um palco para todos nós.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Registro da 4º Aula- ---Isabella

Camarada d'água - O Teatro Mágico


Camarada d'onde vem essa febre
Nossa alegria breve, por enquanto nos deixou...
Camarada viva a vida mais leve
Não deixe que ela escorregue
Que te cause mais dor

Caixa d'água guarda a água do dia
Não cabe tua alegria
Não basta pro teu calor
Viva a tua maneira
Não perca a estribeira
Saiba do teu valor

E amanheça brilhando mais forte
Que a estrela do norte
Que a noite entregou!

Camarada d'água
Fique peixe de manhã, de madrugada
Fique toda hora que for

Camarada d'água
Fique peixe de manhã, de madrugada
Fique toda hora que for... e não for

"Você é riacho e acho que teu rio corre pra longe do meu mar...
mar marvado seria o rio que correndo do meu riacho...
levaria o que acho pra onde ninguém pode achar..."

Registro da 4º Aula- ---Isabella

O Tudo é uma coisa só - O Teatro Mágico


"Porque eu tinha irmão, tinha irmã, tinha eh...eh...primas,
primos, prima... tudo junto...né?
tudo assim que nem nois ta aqui agora..."

Tem horas que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?

Boneca, panela, chinelo, carro, o nó que eu desamarro
Surge pra me dar um nó
Você aparece de repente e coloca em minha frente dúvida maior
Se tudo que eu preciso se parece
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?

Balaio
de domingo eu não saio
De bambu e corda...
so se for pra rezar
Luz... no cabelo e nos olhos
No sorriso do justo feito pra iluminar
Cruz... na parede e no púlpito
Nas nossas costas de súbito
Pesadas pra se carregar
Porta, abre e fecha o caminho
O balaio eu carrego sozinho e ilumino esta cruz com meu jeito de andar... porque!!

Tem horas que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?

"A gente fica meio... meio desencontrado do que a gente é... né?
... se abusá não da nem tempo de aprende as coisa"

mãe, primo, pai, avo, padrinho, zelador juiz, vizinho, ]
[ tio, cunhado, irmão, avó
família é um assunto complicado
quem não gosta mora ao lado e o mais velho mora só
Pois traga um colchão aqui pra sala
por que é que não se junta tudo numa coisa só?

Poeta, ouvidor, desenhista, musico, malabarista... ]
[ comediante o que for
Todo mundo procura um lugar, pra poder compartilhar... ]
[ da dor e da alegria
Sarau em Arcoverde só de sexta venho aqui reivindicar eu quero isso todo dia
Sarau na Arcoverde só de sexta venho aqui reivindicar
eu quero isso todo dia

"para os manos daqui... para os manos de lá!"

Tem horas que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?

Católico, evangélico, budista, macumbeiro, corintiano, ]
[ espírita ou ateu
Todo mundo busca a paz interna tamo aqui pra ser lanterna...
foi assim que ele escreveu
Palavras e palavras e palavras
e ainda acham que o deus do outro não pode ser meu

Quando juntarmos... você comigo... Cordão umbilical e umbigo
A gente vai ser só um
E até lá eu não vou caminhar mais sozinho
O distante será meu vizinho... e o tempo será...
A hora que eu quiser!! Oras!! Oras!!

Tem horas que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?

terça-feira, 23 de junho de 2009

Registro da 4º Aula- 03/06/09 ---weslley

Minha Enorme Brisa


O palco.Para os céticos, apenas um tablado de Madeira, com alguns metros quadrados, mas para nós e pessoas que vnao além, pode ser um mundo de descobertas que você nunca sabe até onde pode ir, porque quando pensa que está no fim, você nem ao menos passou do começou.Nesses quatro encontros, cada um inesquecível ao seu modo, passamos por céu e terra, sofremos acidentes irreversíveis ao mundo concreto e aprendemos a ver a vida de uma maneira “banal”.
Essa maneira banal de ver a vida é, para mim,a essência do Teatro.
Detalhes.A partir do momento que acordamos entramos em um ciclo alucinante, realizando tarefas roboticamente sem saber ao certo o que estamos fazendo, é um roteiro que você segue de segunda a sexta, apelidado de “rotina”O teatro, para mim, são os finais de semana, um tempo que você não sabe ao certo o que fazer, mas fica eufórico pelas possibilidades.Fomos chamados pela nossa condutora, a ver os detalhes do dia-a-dia e ir além dele.Eu fui.E eu só posso constatar uma coisa: Se você tem muita imaginação não siga essa dica, porque pode ser perigoso.De repente você está na sua sala chorando de tanto rir diante d TV, mas um detalhe, ela está desligada.Sua mãe chega e te olha com aquela cara.Ou, quem sabe você está falando com sua prima, e então você tem um um desmaio fulminante, e ela ate olha preocupada.As duas te olham com cara de “hã?” e você tem vontade de gritar: “Eu não sou louco, apenas vejo a vida de uma maneira banal!”Mas, você se contêm, resume tudo e diz: é o Teatro!”
O fato é: que quando você atravessa essa porta, você não volta mais, mas não porque a porta está trancada e sim porque você não quer voltar a viver em um mundo preto e branco.
Eu termino essa minha brisa com uma frase que não é de nenhum escritor famoso e nem um poeta da nossa literature, mas que traduz muito bem o começo da nossa aula passada: “A vida, tem várias perguntas sem resposta, mas são essas perguntas sem respostas que fazem com que ela se movimente e seja a vida”

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Registro da 3º Aula- 03/06/09 ---Malu

Pode Ser

Pode ser que amanhã aconteça
Que eu não passé mais no teu caminho
Pode ser que outro dia amanheça
E eu prosciga na estrada sozinho.

Pode ser que ao meu lado o vazio
Mostre mais do que a tua presença
Pode ser que ao meu lado o silêncio
Diga mais do que tudo que pensas.

Pode ser que essas desesperanças
Virem doces e eternas lembranças
Dos carinhos, dos toques, dos movimentos…

Pode ser que o movimento se evapore,
No tempo e no espaço, neste momento.


Maria Luiza Barciela

Registro da 3º Aula- 03/06/09 ---Clemente

No canto da roda de passageiros do barco, estava o viajante.Roda, na verdade, não tem canto, mas aquela roda tem canto de verdade. Engrenagem de uma roda, o viajante se sentia com o título. É! Como o título daquele filme brasileiro que ele não viu ainda: “À Deriva”. Foi aí que subiu o som de uma antiga canção italiana:

Partirà la nave partirà
Dove arriverà
Questo non se sa


Do porto o barco partirá
Aonde chegará
Ah, isso não se sabe


Contribuindo para o tempo passar de um grupo de destino comum, fes anúncio o André de suas impresses de viagem. Bruna também falou de mais personagens que eventualmente poderão vir a se somar ao grupo e o Adolfo interveio também dizendo com suas palavras que tudo na vida tem sentido, sentido tem pra quem sentido tem.
Houve ainda reflexes sobre as reflexes e em seguida Ana Flávia, ainda tão jovem, já promovida a comandante do barco, tomou o leme e fez com que as pessoas a bordo nem sequerpudessem dar tempo ao tempopara sentir enjoos e deu-lhes como remédio dinâmicas que os mantivesse individualizados e socializados, respeitando sempre os limites de cada um e de cada uma. Houve mais movimento dos corpos do que das bocas a falar. A comandante do barco criou situações e apoiou as que os outros criaram e diante delas alguém do barco teria de dar soluções. Os passageiros enfrentaram tempestades, dores terríveis, uma Guerra interna, mas também se descontraíram ao máximo como folioes do carnaval.Por fim, o fim.O derradeiro dia da humanidade.Naturalmente, não sobrou ninguém para relatar “The day after”
Porém, ainda a bordo, todos olharam a todos e todos por todos foram olhados, tocados, constatados ao menos em sua epiderme e por vezes no extravasamento de seus sentimentos, tão primordiais no palco da vida e mais ainda na vida do palco.
Mais ao final, os passageiros, para dinamizar mais ainda suas energies e deixar aflorar sua criatividade, foram divididos em grupos e cada grupo foi solicitado a apresentar qualquer história ou estória em três imagens. Foi aí que a comandante permitiu que o viajante saltasse em um pequeno porto intermediário para cuidar de seus negócios.Já em terra firme, ainda havia um quê de incerteza: Partirà la nave partirà, dove arriverà questo non se sa.


Clemente Raphael Mahl

Registro da 3º Aula- 03/06/09 ---Diego Passig (2)

03/05 Quarta-feira
Aula de Teatro

Está aula foi mais uma aula de descobertas, tem sido uma experiência muito interessante pois de brincadeiras e jogos, tiramos nitidamente elementos importantes para nossa descoberta, e no decorrer da aula conseguimos entender a linha de estudo a ser explorada pela então professora: Ana Flavia.
Nesta aula foi utilizado muito o recurso do improviso, o que foi ao meu pronto de vista, já interessante a abordagem e compreensão, havendo crescimento dos alunos.Tenho gostado da forma que estes recursos tem sido passados, e como tem sido a proposta do exercício.

Registro da 3º Aula- 03/06/09 ---Diego Passig

“Arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte”
C. Stanislavski’s


Na aula passada foi levantada a pergunta:
Em qual mundo entramos quando estamos no teatro?

Não acho que entramos em um mundo diferente, mas tiramos do mundo real, uma arte não percebida no cotidiano, é uma percepção mais sensível da vida, um olhar mais profundo, não só um olhar crítico, mas uma visão ampla da vida e do ser humano em suas reações e emoções.
O ator se doa completamente, ele se transforma, renova, resurge!
Existe algo banal aos olhos de um ator?
Nada é o acaso, descartavel, porque a vida é valiosae extraordinária.
Exemplo: abelha que colhe o pólem da flor. Você caminhando em um jardim ou praça, você percebe esse momento?
Todos nós sabemos que esse momento desencadeia um importante ciclo essencial à vida vegetal, animal e human.
Você pode não ser uma abelha, e não interpretar uma no teatro, mas você vai saber que uma simples reação é algo extremamente grande e bonito quando passado com naturalidade e admiração.
Observe as pessoas que passam por você todos os dia na rua.
Observe como a vida se manifesta.
Viva a arte intensamente, você vai redescobrir a vida.

Diego Passig

terça-feira, 9 de junho de 2009

Registro da 2º Aula- 03/06/09 ---André Henrique Paiva


No escuro, finalmente, alguma coisa começava a acontecer.Muito longe.Nem mesmo era possível precisar a direção de onde vinha.Parecia vir de todas as direções (...)
Certas vozes pareciam ser a voz da própria terra.O canto não tinha palavras.Nem chegava a ser um canto.De qualquer forma, era o mais belo som que ele já ouvira.
E duas coisas maravilhosas aconteceram ao mesmo tempo.
Uma: Outras vozes reuniram-se à primeira, e era impossível contá-las.
Outra: a escuridão em cima cintilava de estrelas.Elas não chegaramuma por uma, como fazem nas noites de verão.Um momento antes, não havia nada lá em cima, só a escuridão; num segundo, milhares e milhares de pontos de luz saltaram, estrelas isoladas, contelações, planetas, muito mais reluzentes e maiores do que em nosso mundo.Não havia nuvens.
As novas estrelas e novas vozes surgiram exatamente ao mesmo tempo. (...)
O céu do oriente passou de branco para rosa, e de rosa para dourado.
A voz subiu, até que todo o ar vibrou com ela.E quando atingiu o mais potente e glorioso som que ja havia prouzido, o sol nasceu.
O Leão andava de um lado para o outro na terra nua, cantando a nova canção.Era mais suave e ritmada do que a canção com a qual convocara as estrelas e o sol; uma canção doce, sussurrante.À medida que caminhava e cantava, o valeia ficando verde de capim.O capim se espalhava desde onde estava o Leão,como uma força, e subia pelas vertentes mais baixas das montanhas distantes, suavizando cada vez mais aquele mundo novo. Podia-se ouvir o vento encrespando a relva. (...)
-Nárnia,Nárnia, desperte!Ame!Pense!Fale!Que as árvores caminhem!Que os animais falem!Que as águas sejam divínas!

by:C.S Lewis.1955
As Crônicas de Nárnia - O sobrinho do Mago

terça-feira, 2 de junho de 2009

Registro da 1º Aula- 20/05/09 ---Adolfo

Pensamento com conhecimento reforça e da mais alegria e prazer de viver junto com vocês.
Foi tudo o que eu vivi neste dia maravilhoso, em cima de um palco neste teatro.Parecia que nós éramos artistas, e que já nos conheciamos de longa data.
Olhando uns para os outros, vimos mamãe estudando com seu filho, vovó com netinha, lindas jovens menores de 18 anos, jovens senhores e jovens senhoras.Incluindo os senhores da melhor idade, foi tudo uma maravilha, tudo ocorreu em perfeita harmonia.
De tudo o que já conheço, foi muito pouco diante dessa nova perspectiva que aqui fomos conhecer.
Sem esquecer que esse ensinamento vem de uma fonte muito iluminada: Nossa professora, Ana.

Registro da 1º Aula- 20/05/09 ---Bruna

Alguns monstrinhos

Querido Virgílio,

Não será escrito tudo aqui, amigo meu. Este desabafo é apenas a metade daqueles males que me artodoam na hora de dormir.Por isso, peço a ti, muita paciência na compreensão dos monstrinhos que encontrará durante o passeio de minhas palavras.No entanto, apesar de querer muito, não devo contar todas as minhas mágoas numa primeira carta, pois uma apresentação tão profunda sobre o seu "eu-próprio", na primeira vez que ocorre um contato verbal, é muito perigoso.Portanto, vou apresentar somente alguns monstros que constituem uma pequena parte desse "eu" visível.
 Há coisas que eu poderia fazer, mas não faço.Têm coisas que eu deveria dizer, mas não digo.As vezes, meu amigo, a individualidade é tamanha, que fico sem jeito de reparar uma pessoa próxima. Logo, apresento-lhe dois monstrinhos: a covardia e o egoísmo.Vivo com muito pesar por causa desses meus companheiros .O egoísmo me impede de aceitar os meus erros com humildade.E a covardia não permite que eu cumpra os deveres mais necessários para a moral envaidecer. Quando eu tenho que ficar enorme por causa de uma palavra não dita, não fico por medo. E no momento com qual tenho oportunidade de aprender por causa de novos erros, não aprendo por vaidade de "já saber".Esse meu lado mesquinho não deixa que eu caminhe por rumos de novidades, e por isso, não vivo a minha vida tranquilamente.
Entretanto, eu encontrarei um caminho novo, querido amigo.E descobri que esses companheiros fazem parte desse novo caminho.Porém, esse assunto será o tema da outra carta.Por ora, é só isso mesmo, como eu disse, na primeira carta não se deve colocar todas as mágoas tão depressa assim.Vou colocá-las devagar, afinal estes monstrinhos são malvados, mas ainda assim são uma pequena parte de mim, e conhecê-los de uma vez só, poderiam afastar os futuros amigos, que ainda tenho chance de cativar.

Sem mais,
Anita Manifaldi


"Bruna Landim"

Registro da 1º Aula- 20/05/09 ---André

O meu primeiro dia na aula de Teatro foi muito legal, adorei a forma de nossa apresentação.
Fizemos alguns exercícios de olhar, de movimentar o corpo, de desenvolvimento corporal.
Gostei muito de todos e espero que a gente tenha um bom trabalho esse ano, é muito bom conhecer pessoas novas, diferentes e de todas as idades.

André Luis A. Veiga