sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Nossas Cenas!

•Silvio Santos (Jana)
•H1N1 no ponto de ônibus
•Escravos da Técnologia
•Itália/ Bomba
•Fábrica de Chocolates
•Carroça Empacada
•Tribos: Guaraná/ Tribofú/ Embananados
•História em 3 imagens
•Máquina dos Desejos
•Ônibus (bêbado que não cai)
•Cruzeiro da Emoção
•Exame Psicotécnico
•Como é grande o meu amor por você
•Gripe Suína
•A PORTA
•Pirulito Roubado
•Avião (Piloto Medroso)
•O Fim do Medo
•Palhaços (SARAU)
•Torre Eifel
•Reveillon no Iraque
•O Rato
•Atirei o pau no gato
•Rotina
•A Criação do Mundo
•Romance Gay
•Foda-se
•A Vaca foi pro Brejo
•O Pato e o Jacaré
•O Pôster do Michael Jackson
•O Filho Assassinado (SARAU)














•Os Hip Hopeiros x Demônios da Garoa
•Quadrilha
•Piripipi
•Árvore
•Praia (dançarinos)
•Abelha/ Jardim
•Guerra
•Testando Medicamento
•O Mar Surreal
•Televisão
•Novela Mexicana
•Conflito entre vizinhos
•A Cura
•Bomba de Macarrão
•Teste de Cobaia
•Bebês e Gatos

Diário de Bordo por Bruna Landim

A prática teatral
[ O corpo, o ator, movimento, ação e etc...]


Como alguém pode duvidar de seus sentidos? Eles não apresentam uma realidade modificada, mas a realidade como ela é.

A palavra “teatro” vem de origem grega que significa “ver”. Estranhamente, quando escutamos o verbo “ver”, sem querer, nós o associamos com uma representação concreta de nossos sentidos, os olhos. Ora, essa conclusão é equivocada. Pois, podemos ver com os braços, ouvidos, boca, nariz, pernas, em suma, todo o nosso corpo com uma clareza muito distinta. Ao contrário, de olhar com os olhos sem se aperceber das coisas.

O corpo não só fornece signos da realidade, mas nos apresenta uma imagem física das coisas. Ele é a morada de uma unidade espiritual misteriosa. E, portanto, nenhum movimento do corpo não explicável exatamente é. Se racionalizares tudo que sentir, não haverás nenhuma vivência, apenas teses das coisas. Afinal, a linguagem corporal não traduz as racionalizações, porque essa é constituída por sentimentos.

Somos um templo sagrado do espírito. Logo, todo e qualquer movimento será encoberto de sentidos e significados mesmo que não tenha nenhuma intenção. O movimento é livre, e percorre caminhos inimagináveis. Essa liberdade permite o côgito maior: “eu sinto”. No entanto, ambos os côgitos, - “eu penso” e “eu sinto” - não se contrapõem ao outro, apenas se completam.

Assim, não devemos somente sentir, mas pensar sobre os sentimentos. Não devemos pensar, mas sentir os pensamentos. Portanto, não só deve praticar teatro, mas pensar sobre a prática teatral.

Qual a diferença entre teatro e dança? A diferença está na forma que estudamos o movimento. A dança estuda o desenho dos movimentos, que já são ocultos de significados. E o teatro estuda as intenções que um movimento simples consegue lhe oferecer. Essas possibilidades de intenções com movimentos são chamadas como ações. O movimento e a ação têm uma diferença gritante: a forma de estudo. Porém, a maior semelhança de ambos, a qual, é facilmente notável: que eles são estudados para atingir a naturalidade do corpo. Ou seja, todo movimento que não é meu, distante da minha realidade, no momento que eu estiver o executando, deve passar a sensação de simplicidade como se ele fosse meu. Por isso, essa necessidade de repetição e aprimoramento de um material inorgânico. Há um trabalho longo de se apropriar do material e torná-lo orgânico ao meu corpo e espírito. Esse desenvolvimento do material tem a finalidade de atingir indivíduos espectadores que sentem a necessidade de salvação.

Como diria Fernando Peixoto: “ o teatro é efêmero” e, portanto, por possuíres uma natureza tão passageira das coisas. Ele tem quase uma obsessão pelo gosto da eternidade. Não existem obras estáticas diante do palco. Não é um plano imaginário, cuja realidade lhe é imprecisa. O palco não permite confusão de egos, mas, somente, o trabalho carnal de atores em sintonia cênica. Não há tempo, para racionalizações, quando se está em cena, pois a eternidade termina no décimo de segundos.

No final das contas, o ator corre o risco de exposição à toa, afinal, sabe-se ele que morrerá ali com um sopro impossível. O ser que representa nunca será imortalizado; a prática teatral não o permite, - pelo menos, não com o tipo de eternidade que imaginamos. A eternidade de um ator é uma outra. O ator é corpo, e quando o seu corpo acaba, morre-se com ele a sua arte. É por isso que não há atores imortais. O teatro é prática crua, a qual, o coletivo sempre terá a voz e o diálogo ator-platéia [mesmo que seja delicado] será sempre correspondido por choques.

Bruna Landim

Voltando!

Confissão!

A tempos estou sem atualizar esse blog. Não por vontade própria, mas agora o farei voltar ao que era!
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Saímos do Alfredo Mesquita, devido a reforma, mas agora a antes turma e hoje grupo da tarde Alfredo Mesquita está mais unida do que nunca, no Parque da Juventude.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

sexta-feira, 24 de julho de 2009

A.O. Visita: Paaatty!

A.O. Visita: Patricia Resende

Registro 9º aula - Djessycka

A vida tem sentido, digo ou não digo?!
Faço ou não faço?! Fazer e dizer devia
A culpa é dos monstrinhos, o egoismo e a covardia
Rotina é não reparar nas tarefas realizadas
Na abelha do jardim ou da praça
De seg. a sex. fim de semana, não importa
Ah, quase eu ia me esquecendo da porta
Para começar,
Descubra em seu corpo todas as articulações
Busque novas formas de se movimentar
Rotina, roboticamente, não nesse lugar.
Luzes se acendem e começam a brilhar,
Engraçado, elas saem de minhas mãos, olhos e até pés
Não sei por que mais lembro-me do marujo
Observando a noite, as luzes da cidade de seu convés
Novamente no diário de bordo será citado o mar
Talvez por ficarmos boquiabertos pela sua imensidão
Ele tem com o teatro, essa relação
É tão espetacular que foge de nossa compreensão
Para terminar, na aula passada
3 ações deviam ser realizadas
E com um texto serem decoradas
Para que de forma extraordinária fosse improvisadas
Tudo foi espetacular
E terminamos com a palavra porta a gritar.

Djessycka